VOCATIVO
BUCÉFALO
Esse era o nome do cavalo de Alexandre, o Grande, rei da Macedônia. Provavelmente, Alexandre assim o chamava em grego: bouképhalos (boûs, boi; kephalé, cabeça).
COMPANHEIRO
Usado constantemente por um Presidente da República do Brasil, o termo companheiro teve origem a partir das formas latinas cum (com) e panis (pão). Eis alguns parentes de companheiro: companhia e acompanhar.
MORDOMO
Alfred… É assim que Batman dirige-se ao seu mordomo. Para o super-herói, trata-se do criado mais importante da mansão Wayne. Coincidentemente, mordomo vem do latim majordomu (major, maior; domu, casa).
OXENTE
Troca-se o “x” pelo “g” e se tem “ó, gente”. Essa contração transformou-se numa interjeição nordestina, que exprime espanto.
MERITÍSSIMO
O superlativo de meritus (meritissimus) deu origem a meritíssimo. Este quer dizer “merecedor” e, como se refere a juiz, estende-se a “merecedor de confiança”.
MEU
Segundo estudiosos, o vocábulo “meu” é uma redução de expressões, como “meu amigo” e “meu camarada”. Hoje, tornou-se uma gíria frequentemente usada pelos paulistas.
SENHOR
Esse termo só deve ser abreviado quando seguido de substantivo próprio, como em “Sr. João”. Isso também vale para outras palavras, como professor e doutor.
SÉSAMO
“Abre-te, sésamo!” Nessa frase proferida em “Ali-Babbá e os quarenta ladrões”, chama a atenção o termo sésamo. Do latim sesamum, sésamo é conhecido também por “gergelim”, muito usado na fabricação de pães.
VÍRGULA
Em “Vamos comer, gente”, o uso da vírgula antes do vocativo “gente” evita dois problemas: a expressão de alguma forma de canibalismo e o uso “lascivo” do verbo comer.
VOCATIVO
A raiz latina voc (voz) formou várias palavras em português, como invocar, advogado e… vocativo. Típico de diálogos, o vocativo indica o elemento ao qual se dirige.